Resenha | Eu Mato


“Nas noites que você consegue dormir, ele não consegue... ele mata... e monta uma trama incrível.”
Quando vi pela primeira vez a capa de Eu Mato do italiano Giorgio Faletti, logo fiquei tentado a comprar o livro, uma capa simples, mas bonita, não haviam resumos na parte de trás da capa, a não ser um trecho de dialogo entre dois personagens. Não comprei o livro, mas por algum motivo não me saia da cabeça a tentação de saber o que se escondia dentro daquelas mais de 500 páginas. Pra ser sincero até perdi a chance de compra-lo e acabei adquirindo um exemplar ainda este ano, finalmente pronto para saciar minha curiosidade.
Pois bem, vamos ao livro. Eu Mato começa um tanto morno nas suas primeiras páginas, apenas a caminhada de um DJ de uma rádio na bela Monte Carlo até seu trabalho, algumas piadinhas e a apresentação de seu programa, Voices , onde o radialista Jean-loup Verdier toca clássicos do rock e conversa com seus ouvintes pelo telefone, ouvindo seus problemas e dando conselhos. É ai que as coisas começam a ficar interessantes, pois em uma de suas transmissões uma ligação não captada pela recepção da rádio e com uma voz distorcida que se identifica como "ninguém" e conversa com Jean-loup e fala sobre sua intenção de fazer aquilo que diz fazer por justiça, matar.
Os assassinatos cometidos por "ninguém" acabam atraindo uma atenção mundial devido sua brutalidade e o modus operandi do assassino que sempre retira os rostos de suas vitimas deixando como assinatura a inscrição “Eu mato”. É no meio desta onda de assassinatos que se junta a investigação o agente do FBI Frank Ottobre, um homem sofrido pela recente perda de sua esposa e que vai para Monte Carlo após um período de internação em uma casa de recuperação devido o trauma de sua perda.  A medida que a trama avança Frank acaba se tornando cada vez mais destinado a resolver o caso e sentindo novamente a vontade de viver que lhe faltava voltar a preenche-lo.
Eu Mato tem belas paisagens, se podemos dizer assim, tendo como pano de fundo Monte Carlo e a rica narrativa de Faletti, seja para descrever cenários, como ações até mesmo breves ou pequenos movimentos. A trama prende o leitor e causa fortes emoções e uma curiosidade incrível de continuar a ler todas as vezes que os investigadores chegam perto da identidade de "ninguém". E exatamente nisso o autor tem um grande trunfo, Eu Mato não é um livro de suspense que acaba simplesmente quando se descobre a identidade do assassino, muito pelo contrario, mesmo após a descoberta da real identidade de ninguém a trama se mantém pela caçada e não perde o fôlego.
Este com certeza é um livro recomendado para todos que gostam de um bom suspense, mas também mostra certas lições e nos fazem refletir, como até que ponto se pode chegar por amor (e não pense que ao ler isso você acaba de entender as motivações do assassino, está bem longe disso) e como mesmo estando no fundo do poço sempre há uma saída, algo que nos puxa para cima. Giorgio Faletti aproveita muito bem as características de seus personagens e sua singularidade numa trama muito boa que com certeza agrada os leitores.

Resenha escrita por: Eduardo Fossati

8 comentários:

  1. Adorei o blog, muito lindo, amei tudo. Parbéns mesmo, vou sempre estar aqui (:

    ontendency.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Oie!
    Adoreia resenha,fiquei curiosa pela trama,enquanto eu durmo é...
    Bjos Fabi
    http://roubando-livros.blogspot.com

    ResponderExcluir
  3. Oi,

    fiquei muito curiosa com esse livro! Adoro histórias com assassinos misteriosos!!

    Bjs

    ResponderExcluir
  4. Oiii parceira! Adorei a capa e o nome do livro, aliás, adoro os livros da intrinseca! E tem mais! Sou muito fã da Itália! HÁ! Se milhões de italianos leram, eu lerei também! Tá. A sinopse parece bem interessante, gosto de suspenses, e do jeito que você descreveu sobre mesmo depois da descoberta do assassino, a trama continuar, acho que é isso o que falta em muitos livros por ai! Engraçado, esse mês li um livro chamado 'A Moreninha' por causa do vestibular, em base, é um 'casal' onde o menino não quer se envolver com a garota por causa de uma promessa que ele fez a uma outra menina na infância, mas não sabe nem o nome da tal.

    Quando cheguei nessa parte do livro, desanimei, o final é tão obviu né? :/ enfim.
    beijos, @Karol_hearts
    http://queridos-pensamentos.blogspot.com.br /

    ResponderExcluir
  5. Oie...
    Tudo bom?
    Fiquei bem curiosa... que título diferente... hehehe

    Adorei seu blog... Já estou seguindo...
    Depois dá uma passadinha no meu para conhecer... Relíquias da Lylu =D
    http://reliquiasdalylu.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  6. Não conhecia esse livro e já vai entrar para minha lista de livros desejados no skoob *-*
    Quero muitoler esse livro ;)
    Beijinhos
    Renata
    http://escutaessa.blogspot.com.br
    http://www.facebook.com/BlogEscutaEssa
    @blogescutaessa

    ResponderExcluir
  7. Muito doido esse livro, fiquei com muita vontade de ler, aliás essa é a primeira vez que vejo a obra. Gostei muito da sua resenha e do livro, gosto muito de suspense que nos fazem refletir.

    Abraços
    http://entrepaginasdelivros.blogspot.com/

    ResponderExcluir

© Cultura e Donuts - 2015. Todos os direitos reservados.
Criado por: Tainara Rodrigues de Figueiredo.
Tecnologia do Blogger.