Resenha | Bayonetta

“Angels May Cry.”
Não é sempre que temos uma confrontação de certos padrões nos jogos, sempre vemos o homem vingativo arregaçando meio mundo em busca de seu objetivo, o super soldado que atira para todos os lados ou o filho de uma união improvável que tem poderes quase infinitos, eis que surge uma entre tantas poucas protagonistas em um game. Bayonetta chega nas plataformas da nova geração arrebentando meio mundo e mostrando que uma mulher também pode ser tão mortal quanto qualquer outro estereótipo do mundo dos games.
Bem, sabemos que ela não é a primeira mulher forte a estrear um jogo, mas é a primeira vez que uma personagem feminina ganha tanta notoriedade em um jogo no estilo Hack n’ Slash (o mesmo de God of War e o de comparação inevitável Devil May Cry) talvez pelo seu estilo, sua sensualidade ou por usar duas armas no salto alto, bom isso eu não sei, deixo para o publico feminino que lê o blog decidir.
Vamos a história, há muitos anos a ordem das bruxas imperava constituída de doze diferentes grupos, a luta destas bruxas era para manter a humanidade como está e evitar a ressurreição do criador, o que poderia desencadear um evento apocalíptico que destruiria toda a vida na Terra visando à criação de um novo mundo. Durante esta época um ato imperdoável fez com que os grupos se voltassem uns contra os outros e se destruíssem também nesta época Bayonetta é condenada ao exílio e aprisionada.
Quinhentos anos após a extinção das bruxas, Bayonetta acaba sendo despertada de seu sono sem memórias e sem objetivos aparentes, mas é guiada por uma voz que a instiga em descobrir seu passado. Vinte anos após o despertar as memórias da bruxa acabam voltando em fragmentos nebulosos e após algumas pesquisas ela descobre que seu destino pode estar ligado a uma cidade europeia chamada Vigo, onde a trama principal do game se desenrola. Com a ajuda de seus contatos e do jornalista Luka, um conquistador barato que tem fortes ligações com a voluptuosa heroína alem de o que parece uma paixão pela moça, que ela deve impedir a revolução do paraíso e descobrir qual sua ligação com a misteriosa bruxa Jeanne que a instiga a alcançar seus poderes máximos e insistem em tentar matá-la.
Falando um pouco da heroína e suas peculiaridades, Bayonetta faz o estilo feme fatale, cheia de poses sensuais e uma roupa justa que deixa o corpo da curvilínea protagonista bem definido, roupa essa que não é bem uma roupa e sim os cabelos da bruxa que são utilizados para convocar magias destruidoras contra seus inimigos, mas não se choquem com cenas de nudez explicita, o jogo não deixa isso transparecer e alguns takes são curtos e o cabelo ainda cobre suas partes intimas, alem de tudo isso temos toda sua atitude confiante contra os inimigos muitas vezes até dez vezes maiores e mais fortes que ela (acredite você tem que admirar uma mulher que consegue dar uma chave de braço em uma quimera divina do tamanho de um prédio), entre algumas ações curiosas está o fato de suas técnicas parecerem muitas vezes coreografadas como uma dança (claro que o fato de tocar diversas vezes uma versão dance de fly me to the moon ajuda nesse pensamento) inclusive quando ela executa um mortal ataque com a lança de um inimigo com uma performance de pole dance.
O jogo em si também é extremamente recomendável, a ação não para e muitas vezes você não se sente deslocado entre uma CG de ação impossível e outra, pois quase todos os feitos da personagem são feitos pelo jogador e as cenas não mostram Bayonetta fazendo algo que não se possa fazer no jogo, enquanto a ação não para também entramos num ponto interessante, o jogo não é sempre a mesma coisa, há fazes que nos lembram dos velhos jogos de nave, corridas de moto e até mesmo surf (!), tudo isso sem deixar a ação de lado.
Eu recomendo o jogo, confesso que fiquei muito intertido durante todos os dias de gamer casual que levei para concluir a aventura e fazer essa resenha, não me arrependi, ainda mais por saber que a heroína tem um lado humano, em uma das cenas do jogo que além da já citada ação tem muito tom de comédia, Bayonetta afirma não gostar de crianças choronas e ter medo de baratas e que seria algo extremamente assustador uma barata bebê chorona. Enfim, se você gosta de jogos de ação aí está uma boa pedida, como eu citei o jogo tem muitas semelhanças claras com Devil May Cry da Capcom e algumas dessas referências são propositais. Para as meninas vale a pena ver o que acham da heroína, já que no ano de lançamento do game vi muitas meninas comentando sobre a tal Bayonetta. Convidamos a todos para discutir o game e o que mais for nos comentários (se é que a Taii me permite colocar isso aqui). Divirtam-se e até a próxima.

Resenha escrita por: Eduardo Fossati

5 comentários:

  1. Ooiii, Tainara! ^^

    Primeiramente, muito obrigada pela visita! Ando com a vida meio corrida mas é lindo chegar lá no blog e encontrar comentaristas novos!

    Também adorei seu blog, muito lindo e organizado aqui, estou te seguindo também!!

    Mas enfim, não tenho muito o que comentar sobre esse jogo rs nunca fui muito de games, fora o Super Mario World que faz parte da minha vida até hoje em momentos 5 anos que tenho, não conheço mais nada hahahaha mas a resenha está caprichadissima, um prato cheio para os amantes dos games, parabens, Eduardo!

    Virei sempre por aqui!!

    Beijoss

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  2. Oi Tai,Eduardo!
    Tenho 29 anos e adoro games,tb pudera né tenho um filhote viciado em games.
    Gostei muito do jogo,realmente não temos muitos jogos com uma mulher protagonizando a barbárie,hehe.
    Bjos Fabi
    http://roubando-livros.blogspot.com

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  3. Olá parceira!
    Nunca tinha visto esse jogo.. eu sou SUPER viciada em games. porém prefiro coisas mais de "criança" sempre tive esse pensamento "infantil" e sou mega chata com gráficos, acho que esses gráficos com cores monocromáticas dão muita depressão, prefiro algo com bastante cor como Mario, Ratatouille, etc. Porém as vezes vale um Call Off com o namorado rs, vou falar desse jogo pra ele (ele até deve conhecer, mas tudo bem) rs

    beijos de catupiry, @Karol_hearts
    http://queridos-pensamentos.blogspot.com.br /

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Eu sou super suspeita em falar rsrs eu adoro jogos!
    Já comprei até o Guild Wars 2 *-* o jogo é lindo demais.

    Beijinhos
    Renata
    http://escutaessa.blogspot.com.br
    http://www.facebook.com/BlogEscutaEssa
    @blogescutaessa

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