Resenha | Assassin's Creed: Renascença



Não é de hoje que a intrincada franquia da Ubisoft faz sucesso nos videogames, graças ao grande número de fãs espalhados pelo mundo, inclusive muitos deles no território tupiniquim (me senti meio estranho de escrever isso). Todo fã sabe como a franquia é cheia de desdobramentos e pode ter uma história infinita do ponto de vista da produtora, mas não é só nos games que o sucesso é garantido, nas livrarias também.
O primeiro livro da série foca na história de Assassin’s Creed dois e seu personagem principal, a encarnação do personagem Desmond Milles, Ezio de Auditore, no livro não há menções, trechos ou passagens envolvendo Desmond, ele foca em contar a origem, juventude e amadurecimento de Ezio, tanto pessoal como na sua atual formação de assassino.
Na história somos transportados à Itália renascentista com seus mercados, a ascensão dos movimentos de arte da época muito bem evidenciados por um grande amigo do protagonista, (certo Leonardo Da Vinci, já ouviu falar?). Além disso, a atmosfera da realeza e os mercados e paisagens italianas dão um pano de fundo incrível para a história do jovem assassino.
A história em si me chamou muito mais a atenção, pois eu admito que sou fã da franquia desde o primeiro jogo e lendo o livro me senti como parte da aventura, o autor Oliver Bowden capta bem a essência de Ezio, um jovem filho de banqueiro e galante brigão de rua que vê seu mundo virar de cabeça para baixo ao ver quase toda a sua família ser massacrada e suas propriedades tomadas sem explicação. No meio desta confusão o jovem encontra documentos e artefatos de seu pai que mostram que ele era muito mais do que aparentava e agora o jovem precisa lidar com algo muito maior do que imaginava.
O herói passa por todos os tipos de treinamentos, de alguém com boas intenções, mas sem treinamento que poderia ser morto pela boa vontade (kick ass só existe na ficção mesmo, não tente fazer isso em casa) a um assassino treinado em artes furtivas e armas letais, integrando uma secular ordem de assassinos que deve dar cabo da conspiração dos templários contra o mundo.
É uma das coisas que eu mais gosto nas histórias quando os autores se dão ao luxo de deixar paradigmas e referencias de lado para flertar com personagens e situações reais em suas histórias, Ezio tem a ajuda de personagens importantes como seu tio e a irmã de sua governanta que lhe ensinam valiosas técnicas, e também de personagens reais como o já citado Leonardo Da Vinci e Maquiavel, o mesmo autor de O príncipe. Por diversos motivos recomendo a leitura da obra, você não precisa ter jogado Assassin’s Creed para entender a história, tudo está lá, de quebra você ainda se diverte com uma bela aventura sem compromisso. Ideal para quem gosta de aventuras de época com uma dose de ficção.

Resenha por: 
Eduardo Fossati








6 comentários:

  1. Olá Eduardo. Ótima resenha! Eu já ouvi falar muito no jogo, o livro para mim é novo. Gostei muito, meus parabéns.

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  2. Eu comecei a ler o primeiro livro da série e fiquei bem decepcionada. Não achei que o autor desenvolveu bem a história, acho que poderia ter sido beeeem melhor em vista dos jogos que são ótimos :)
    P.S: O blog voltou ao ar e está de carinha nova!! Venha nos visitar :)
    http://autoracarolinaribeiro.blogspot.com.br

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  3. OMG Eu já joguei, e eu definitivamente não sei se isso me faz querer ler ou não o livro'' Mas acho que desse ano não passa'' HAHAHAHA
    Beijão'' *vai me ver muito por aqui ;)
    http://apanhadordelivros.blogspot.com.br/

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  4. Eu amo os jogos de Assassin's Creed !
    Sempre quando vou em alguma livraria fico namorando o livro mais sempre acabo comprando outro. Depois de ler sua resenha me interessei mais ainda e vou compra-lo :)

    http://naosoujapa.blogspot.com.br

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  5. Pra quem jogou os jogos e prestou atenção nas histórias e algumas side missions, vale muito a pena ler o livro, por já ter uma imagem construída.
    Acho que o grande problema pra quem não jogou, é o fato de não ter muitos detalhes pra construir a imagem da historia na cabeça com tanta precisão.
    Adorei o Renascença, estou lendo o Irmandade, que tem muito mais detalhes do que os vistos no jogo. Se o capricho continuar, o terceiro já vem com muito mais.

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  6. assassin´s creed renascença foi o melhor livro que ja li em toda minha vida,eu gostei mais do livro porque ele da mais detalhes da vida de ezio ele fala sobre tudo que ele passou,mas o jogo eu acho que da uma idéia muito mais focada nos detalhes sobre a italia renaçentista e de como era tudo naquela época,eu gostei demais tanto do livro quanto do jogo.

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