Resenha | Annástria e o Príncipe dos Deuses

"...O primogênito trairá seu próprio sangue, pois irá se deixar dominar por algo intenso. Sua traição levará Annástria a destruição e o regente do trono terá sua alma abortada e seu ser será dominado pelas trevas. Gelo e mares de fogo surgirão. Sete provas e...

Angelina calou-se. Não havia mais nada escrito no pergaminho."

Fantasia. Traição. Paixão. Mistério. Amizade. Família.

O primeiro volume da trilogia Annástria reúne todos estes temas e consegue nos levar a mundos fantásticos, cheios de criaturas e objetos mágicos.

A história envolve dois jovens, Darin e Impar, responsáveis por salvar a dimensão de Annástria dos planos do mal de Rorek e Satine mas para isso, Darin precisa recuperar suas penas, afinal ele é um anjo e sem suas asas ele não pode adquirir boas lembranças, passando assim para o lado do mal. Sim, Darin é um anjo, filho do Rei Strauss, líder de Annástria. O primeiro acontecimento do livro é quando Angelina, uma feiticeira, está fugindo do exército de Rorek com um bebê nos braços, Darin. É explicado que Rorek cortou as asas de Darin ainda bebê para que ele não conseguisse salvar Annástria num futuro próximo, porém Angelina salva a criança e se reunindo com o Conselho Magistral decide que Darin viverá na Terra até seus 15 anos para assim poder completar sua missão e estabelecer o equilíbrio entre as dimensões.

Para ficar claro essa história de asas: Darin é um anjo que perdeu suas penas devido a traição de Rorek (que é seu tio) ao Rei Strauss. Rorek espalhou as penas do anjinho por várias dimensões e para recuperá-las o jovem príncipe deverá passar por sete provas. Para facilitar a missão de Darin, a jovem feiticeira Impar desperta de um sono profundo e passa a ajudá-lo nesta difícil jornada atrás de suas penas.

No início, temos um prólogo muito romântico porém desafiador. É um pensamento de Impar que está apaixonada por alguém, um alguém proibido. Durante a leitura descobrimos quais são os sentimentos de Impar e por quem ela está apaixonada levando-nos a situações de angustia devido a esse amor proibido.

Cada personagem, sem exceção, tem uma característica intensa. Darin por exemplo, tem como "mascote" um Ártemis que carrega consigo parte da alma do garoto e que por sinal agradou a todos os leitores devido a sua aparência fofinha de um felino. Aradios, uma Fênix, é o guardião de Impar, ele muda de cor conforme seus sentimentos e é extremamente carinhoso e apaixonado por Impar. A própria Impar é uma habilidosa feiticeira, muito bonita e esperta, que é portadora de um anel que intensifica seus poderes mágicos.

Será que eu posso contar algo de que eu desconfio? Ah, vou contar. Eu acho que nos próximos volumes será revelado que Aradios é na verdade um jovem apaixonado por Impar e que foi amaldiçoado para se tornar uma fênix e assim seguir a sua amada e protegê-la quando for necessário. Será que alguém pensou igual a mim? Isso é só um palpite mas vou ficar torcendo pra isso acontecer!

Enfim, neste primeiro volume Darin e Impar passam por apenas duas das provas impostas à eles, o que nos diz que nos próximos volumes encontraremos muito mais aventuras mágicas!

Annástria e o Príncipe dos Deuses me surpreendeu demais, pelo fato da criatividade da autora em elaborar os nomes e adjetivos para as pessoas, objetos e dimensões ser enorme! 

As provas que ainda estão para acontecer, com certeza são as mais difíceis. Se neste livro já houve grandes revelações, não sei o que esperar dos próximos, tenho certeza que vou ficar ainda mais admirada. 

Em breve resenha do segundo volume da trilogia, Annástria e os Sete Escolhidos.

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