Resenha | Apocalipse Z - Os Dias Escuros

“A luta pela sobrevivência continua.”

Apocalipse Z – Os dias escuros é o segundo volume da trilogia de Manel Loureiro, que conta como o seu personagem principal apenas chamado de O Advogado, seu gato Luculo e um pequeno grupo de remanescentes busca sobreviver num mundo infestado por zumbis. A história avança agora para a desesperada tentativa de encontrar outros sobreviventes aos eventos que culminaram na extinção do mundo que conhecemos (é engraçado que olhando outras resenhas minhas eu percebo que gosto das expressões “acorda em um lugar estranho e misterioso” e “é o fim do mundo que conhecemos”), de acordo com os estudos das noticias antigas, o único local ainda habitado são as Ilhas Canárias, onde muitos se refugiaram logo no inicio da praga.

A vida nas ilhas não é nada fácil para os que chegam e muito menos para os que lá vivem desde o inicio. O governo tem plena consciência de que cada item gasto não é reposto, é algo a menos no mundo que não pode ser substituído, não bastasse isso as ilhas estão divididas em dois governos em constante guerra. Apesar de aceitos nesta nova sociedade os sobreviventes agora vivem sobre olhos desconfiados da paranoia da guerra e não serem aceitos neste novo local.

O segundo volume da trilogia sobre o apocalipse zumbi tem muito menos terror do que seu antecessor, a grande jogada do livro é intercalar alguns momentos de terror em quartos e salas escuras com momentos de ação frenética e luta mortal pela sobrevivência, o livro não está tão focado nos zumbis, eles parecem ter perdido a força de antes. Na minha opinião o autor peca um pouco ao abandonar apenas a perspectiva narrativa em primeira pessoa do Advogado e passando a utilizar uma perspectiva em terceira pessoa para os demais personagens que agora são introduzidos nos seus capítulos próprios. O enredo continua bom, mas um pouco confuso para se adaptar nesta troca de personagens, a grande vantagem desta ousadia de Loureiro é o fato de expandir as fronteiras de seu mundo com novas perspectivas.

Aqui como eu já disse nós esquecemos um pouco dos zumbis, talvez na vida real fosse a mesma coisa, mas o autor nos mostra uma faceta da humanidade que nós já conhecemos e aqui chega num nível extremo, ainda há guerra entre nós e ninguém está salvo ou é amigo ou inimigo, com os seres humanos sobrevivendo, será que ainda assim precisaríamos dos zumbis? Boa pergunta, pense nisso depois de ler o livro.

Resenha escrita por: Eduardo Fossati

...E a Tainara saiu numa revista! *-*

Galera, no dia 1° de Setembro o autor Rafael de Souza publicou uma foto da entrevista que ele cedeu a revista Empauta lá de São Paulo. Viram a minha foto ali? Sim, sou eu lendo o livro dele, Manfelos *-*
Fiquei muito feliz com a ideia do autor em colocar a minha foto em uma parte da entrevista. É claro, além de feliz eu fiquei muito grata por isso. É uma emoção quando um autor, ainda mais um que tu admire, assim como o Rafa, lembra de ti nessas horas bacanas. 
Eu não podia deixar de publicar aqui no blog essa minha emoção! 
Então, obrigada Rafael e parabéns pelo grande sucesso com a saga. Tu merece isso e muito mais!