Resenha | ICO

“E as vezes uma garota muda toda a sua vida.”

Quando ICO despontou no Playstation 2 ele teve um valor duplo, ao mesmo tempo que era um jogo instigante com seus quebra-cabeças, também era um jogo definindo o conceito de jogo arte. O jogo da famosa Sony tem muitas peculiaridades, primeiro de tudo ele não é um jogo como outros títulos da empresa como o sanguinolento God of War. Ico não tem menus, barras de saúde e magia, mapas nem nada disso.
Pois bem, vamos do inicio, nas belas paisagens de um castelo isolado em uma ilha com muito bem definidas luz e sombra, você é Ico, um menino diferente dos outros, pois tem chifres em sua cabeça. Ico acorda dentro de uma cela neste estranho lugar onde outras crianças estão também aprisionadas. É neste lugar que o garoto se depara com mistérios contados através das particularidades deste mundo. Além de não saber onde está, Ico não está seguro, empunhando uma tocha ele deve enfrentar criaturas sombrias que rastejam pelos corredores do castelo e almejam a alma dele.
Mas engana-se quem pensa que ele está sozinho (e não contamos as sombras nisso) logo no inicio de sua jornada Ico acaba se deparando com alguém que muda sua jornada. Uma jovem menina aparentemente da mesma idade do herói e totalmente vestida de branco, algo visto como a luz sobreposta à escuridão do castelo, falo sério quando digo que a menina muda a vida do herói (e refletindo um pouco sobre mim mesmo, como isso não seria possível? Sempre existe uma menina pra mudar a vida de um cara solitário e estranho não é mesmo?) apesar de ajuda-lo ela é muito dependente da proteção de Ico e assim como ele a menina não fala, apenas pronuncia uma palavra quando está em perigo (ICO!), as sombras sempre procuram ataca-la por um motivo muito especifico, a tal menina é a princesa da luz, filha da rainha das trevas e dona do castelo.
Quebra-cabeças intrincados e lutas que podem ficar difíceis, mas nem tanto, durante o decorrer do jogo fazem a obra de ICO algo a ser apreciado e não apenas jogado, a obra apesar de recente ganha novo fôlego com sua revitalização para o Playstation 3 junto de seu coirmão Shadow of the Colossus. ICO não é apenas belas paisagens, há uma história a ser captada e percebida, para muito um verdadeiro conto de fadas (ok, confesso que joguei pelos quebra-cabeças e pra ver como era), há uma particularidade quanto ao jogo fazer questão de mostrar que não tem região, ou se passa em um lugar acessível a nós, a linguagem dos personagens é um dialeto próprio, algo como se falássemos enrolado e de forma pastosa abafando a voz que só é entendido pelas legendas. Então fica a dica seja no Playstation 2 ou 3, busque conhecer essa obra que agrada tanto os corações sonhadores quanto os de mente incansável (falei bonito pra encerrar essa hein).



Resenha escrita por: Eduardo Fossati

3 comentários:

  1. Não conhecia esse jogo! Curti bastante. :D

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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  2. Não conhecia esse jogo, achei interessante, mas não é o tipo de coisa que eu gosto.
    Bjuxxx

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  3. Realmente é um jogo sensacional, eu joguei ele na época, achei lindo e gostei muito.

    Beijinhos
    Renata
    Escuta Essa

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