Entrevista | Autores Parceiros #8

Olá, meus amores! 

Depois de muito tempo sem postar entrevistas para vocês, hoje eu trouxe duas delas. E ambas super fofas e bem humoradas. As parceiras são a Bruna Camporezi e a Camila Dornas, autoras de Os Segredos de Landara e A Linhagem, respectivamente. 

Adorei fazer a entrevista com elas, pois as duas possuem muito talento, são humildes e fofas demais! 

Obrigada pelas respostas, gurias! 

Estão curiosos? Então vejam abaixo...

Foolish Happy: Você sempre gostou de escrever? Quando o seu talento foi descoberto?

B.Camporezi: Ah, sempre gostei! Comecei a escrever mesmo em 2009, e depois disso nunca parei. Amo essa sensação, tão única, tão intensa! Pretendo nunca parar.

Foolish Happy: Seus personagens são baseados em pessoas que você conhece?

B.Camporezi: Na verdade, não muito. É meio impossível isolar a criação dos personagens de minha vida pessoal, então algumas conversas, algumas frases acabam sim se conectando com amigos mais próximos, mas meus personagens são muito únicos e muito reais, então não posso dizer que me baseei em alguém. Principalmente depois de tanto tempo que passei com eles. Confesso que no começo utilizei de minha própria personalidade para descrever a personagem principal, porém, depois de um tempo ela mesma ganhou vida e agora a considero alguém diferente, alguém único. Posso dizer que todos os personagens se criaram facilmente, e que amo cada um deles. Espero que os leitores também se apaixonem.

Foolish Happy: Houve alguma situação na sua vida que gostarias de passar para um livro?

B.Camporezi: Não, acho que não. Nunca gostei muito da realidade, acho que foi por isso que criei Landara. É um modo de fugir do cotidiano e mergulhar na fantasia. Por isso dediquei meu livro a todos os sonhadores. Quero que eles sejam bem-vindos a esse lugar que já por tantas vezes me acalmou por me livrar de minha rotina. Acredito que todo mundo mereça ter um “escape”, digamos assim, e os livros são perfeitos para isso. Porém se eu fosse relatar alguma parte de minha vida em algum livro, seria de minhas viagens ou dessa atual aventura de publicar meu próprio livro e poder me dar o “título” que sempre sonhei em ter: escritora.

Foolish Happy: O que você acha que é o ponto de partida para um escritor?

B.Camporezi: Sentar na cadeira e começar. Parece engraçado falar isso, mas é a pura verdade. Muita gente fala “algum dia escreverei um livro”, mas por que não agora? Determinação. Esse é o ponto. Porém há uma grande diferença entre desejo e sonho. Você deseja escrever um livro, ou sonha com isso? Desejos passam e não conseguem atravessar barreiras. Os sonhos sim. A pessoa deve sonhar em ser escritora, deve correr atrás e ter determinação para àquilo. Os sonhos só se realizam para quem corre atrás deles. Sonhar é muito bom, porém realizar tal sonho é muito melhor. Fica a dica!

Foolish Happy: Para os adolescentes geralmente a parte mais difícil de uma produção textual é elaborar um título. Você acha tranquila essa parte? Qual a sua “estratégia” para a criação de títulos?

B.Camporezi: Engraçado, tenho facilidade com isso. O grande problema é que normalmente as pessoas tentam dar o título no começo, e isso não existe. É preciso ter a obra pronta antes de nomeá-la. E então ela praticamente grita o nome para você! Fica fácil quando se coloca cada coisa em seu lugar. Pelo menos é o que eu acho.

Foolish Happy: Você que elabora as capas para os seus livros ou você compartilha a ideia e confia em um desenhista?

B.Camporezi: Posso dizer que minha editora é sensacional. A capa foi totalmente obra do pessoal da Novo Século, eu apenas aprovei. Quase chorei de emoção quando vi minha capa pela primeira vez. Lembro-me de estar na faculdade tendo aula de Física III quando vi o e-mail. A aula acabou para mim! Foi tão emocionante que quis pegar o carro e ir para a editora agradecer pessoalmente. Hehe. Foi incrível. Tenho um carinho enorme pela minha editora.

Foolish Happy: Existem outros projetos em pauta?

B.Camporezi: Muitos! Tenho sempre muitas ideias. Assim que acabar essa trilogia pretendo já começar uma nova obra. Espero, com meus livros, sempre poder colocar um sorriso no rosto de alguém que não conseguiria fazê-lo pessoalmente. É o meu maior objetivo.

Foolish Happy: Se você pudesse mudar de identidade, qual personagem de livro/filme/seriado você gostaria de se tornar?

B.Camporezi: Puts, essa pergunta é difícil. São tantos! Talvez Elizabeth Swann de “Piratas do Caribe”, eu amo esse filme. Ou Pegeen do livro “A rosa do inverno”. Não sei, eu gosto tanto de tantos livros, filmes e seriados que gostaria de ser um pouquinho de cada! J

Foolish Happy: Você tem um livro ou autor preferido? Deixe-nos uma dica de leitura!!

B.Camporezi: Patrícia Cabot (Pseudônimo de Meg Cabot). Gosto demais dela. Já li todos os livros que ela escreveu e me divirto com eles. Ela é sutilmente engraçada e muito criativa. Apesar de não ser ficção-fantasia (o que eu normalmente escrevo e gosto de ler) ela conseguiu me conquistar. Talvez por isso a considero especial. Gosto de muitos outros, mas, minha favorita é ela. Aconselho a ler “A rosa do inverno” e “A dama da ilha”. São leituras adultas muito divertidas.

Bruna Camporezi para o Foolish Happy

Foolish Happy: Você sempre gostou de escrever? Quando o seu talento foi descoberto?

C. Dornas: Não consigo me lembrar de uma época na minha vida em que os livros não estivessem presentes. Eu lia e pensava "Quero escrever uma história boa assim! Haha" . Comecei a escrever muito jovem. Eu tinha um diário que carregava para todo lugar e descarregava tudo nele. Depois de escrever, as coisas sempre se tornavam mais claras. Os problemas pareciam menores. Daí até começar a escrever livros foi um pulo. Eu adorava dar o nome de alguém que odiava para um personagem e dar um fim bem trágico pra ele kkkkkk.  Mas não gostava de deixar ninguém ler nada que eu escrevia. Foram meus amigos, aqueles lindos, que me encorajaram e viveram cada linha comigo. Acho que posso dizer que eles me descobriram. :D

Foolish Happy: Seus personagens são baseados em pessoas que você conhece?

C. Dornas: Eles não são baseados em ninguém específico. A maioria das vezes os personagens vêm pra mim antes mesmo das histórias. Eles ficam batucando na minha cabeça, implorando para tomar vida.  Às vezes parece que eles me contam suas histórias, e eu apenas as escrevo.

Foolish Happy: Houve alguma situação na sua vida que gostarias de passar para um livro?

C. Dornas: Há inúmeras situações que acontecem comigo que eu imagino em um livro, a algumas vezes eu até uso algumas coisinhas, algum diálogo da vida real nas minhas histórias. Mas, sinceramente, se eu colocasse muitas situações específicas da minha vida em um livro, ele acabaria se tornando uma comédia kkkkk.

Foolish Happy: O que você acha que é o ponto de partida para um escritor?

C. Dornas: Acho que qualquer autor iniciante que tenha seu livro pronto e queira enviar para editoras é ter em mente que ser escritor no Brasil não é fácil. Vão encontrar milhares de obstáculos no caminho, desde encontrar uma editora que valha a pena até a divulgação e a aceitação no mercado. Mas se você realmente ama o que faz e quer viver disso, vale à pena investir. Acho que antes de publicar também é bom considerar uma publicação independente. Conheço alguns autores pra quem isso deu certo, mas com certeza é mais difícil. Enfim, se quiser mesmo ser escritor nesse país têm que estar preparado para lutar por isso.

Foolish Happy: Para os adolescentes geralmente a parte mais difícil de uma produção textual é elaborar um título. Você acha tranquilo essa parte? Qual a sua “estratégia” para a criação de títulos?

C. Dornas: Não mesmo! Kkkk. A criação de títulos é uma tragédia pra mim. Penso nele durante toda a história e às vezes não consigo encontrar um até acabar de escrever. Não gosto de títulos longos. Sou daquelas que se o título tiver muitas palavras lembra as primeiras duas e olhe lá kkkkk. Minha estratégia é tentar encontrar um título que chame a atenção do leitor, e que contenha algum elemento importante da história. Acho que os leitores vão perceber um pouco disso lendo "A linhagem"

Foolish Happy: Você que elabora as capas para os seus livros ou você compartilha a ideia e confia em um desenhista?

C. Dornas: A capa de "A linhagem" foi feita pela equipe da Novo Século, mas eles foram super atenciosos e ouviram cada uma das minhas idéias sobre a capa.  Quando vi ela pronta a primeira coisa que pensei foi  "Ficou exatamente como eu imaginava".

Foolish Happy: Existem outros projetos em pauta?

C. Dornas: Sim! Acabei de terminar meu segundo livro e estou começando o terceiro. Os detalhes da história ainda são um segredo ( Sim, quero matá-los de curiosidade kkkk), mas posso adiantar que tenho uma ligação muito especial com essa nova história e com seus personagens.

Foolish Happy: Se você pudesse mudar de identidade, qual personagem de livro/filme/seriado você gostaria de se tornar?

C. Dornas: Sofro de um sério caso de bipolaridade literária kkkkk. Todo dia quero ser um personagem diferente.

Mas, se fosse escolher um dos personagens em meus próprios livros gostaria de ser a Evangeline, personagem principal de A linhagem, por ela ser forte, sexy, e não ter medo de ir contra todas as regras da época.

Também adoraria ser uma personagem dos livros da Richelle Mead, como a Eugenie de Dark Swan. Ela poderia chutar o traseiro da maioria das mocinhas que eu conheço kkkk. Gosto de personagens fortes, que sabem o que querem e são poderosas, sem muita insegurança.

Foolish Happy: Você tem um livro ou autor preferido? Deixe-nos uma dica de leitura!!

C. Dornas: Ultimamente tenho lido bastante livros nacionais e alguns deles deixaram meus nervos em frangalhos de tão maravilhosos. No gênero fantasia os livros do Eduardo Sphor são a completa perfeição haha. Os livros da Carina Rissi são aqueles chick-lit  perfeitos para se ler nas férias. E os da Samantha Holtz são os meus favoritos. Recomendo a todos que leiam "O Pássaro" e se preparem para muitas lágrimas e emoções fortes! *-*

Camila Dornas para o Foolish Happy

Gostaram? Eu amei! 
Mais uma vez, obrigada pelas respostas, Bruna e Camila ♥
XOXO