Resenha | Esaú e Jacó

Hey Guys! 
Eu quero pedir mil perdões por te abandonado o blog nesses últimos dias. Eu estava doente, portanto ficar no computador, ler, conversar, enfim, tudo era muito ruim de fazer. 
Mas eu estou melhor agora, e prometo voltar ao normal com os posts.
Hoje eu trouxe uma resenha/resumo de um livro que eu li para a escola. Como é uma leitura obrigatória, achei legal trazer um pouco do que eu e minhas colegas entendemos do livro. Não é um livro legal, mas para aqueles que estão pesquisando sobre, espero ajudar. Cuidado com Spoilers!


Natividade e Perpétua não conheciam o Monte Castelo e resolveram subi-lo no intuito de encontrar uma vidente para saber o futuro de seus filhos gêmeos recém-nascidos, que até mesmo no seu útero brigavam. Na volta, Natividade relembra de quando anunciou ao marido sobre sua gravidez. 
O dia 7 de abril de 1872 é o nascimento dos gêmeos idênticos, durante esse ano surge o período regencial no Brasil. 
Publicado em 1904, o livro Esaú e Jacó foi o penúltimo romance publicado por Machado de Assis. Contando a história de irmãos gêmeos, que desde o ventre da mãe brigavam e quando adultos se tornaram rivais, Machado de Assis cria uma narrativa de dualidade, onde os personagens e até mesmo o narrador, representavam mais de um papel. Flora, por exemplo, além de interpretar a mulher pela qual os irmãos se apaixonam, ela é a representação de um desejo em que Monarquia e República se fundissem. O leitor interpreta o livro ora pela visão do personagem Aires, que registra tudo em seu memorial, ora por uma terceira pessoa.
Inspirado na leitura bíblica, Gêneses 27-33, Machado de Assis coloca a mãe dos rapazes, Natividade, no meio da trama a fim de apaziguar a relação entre os irmãos. 
Durante toda a história o autor faz relação com a política da época. Pedro defendendo a Monarquia e Paulo defendendo a República, eram situações que agravavam o desentendimento dos gêmeos. Fato que causou grande discórdia foi a proclamação da República que acabou elevando o ego de Paulo por defender esse regime. 
Citando ainda a proclamação da República, um acontecimento interessante, foi o caso de Custódio, dono de uma confeitaria chamada Confeitaria do Império, que teve de mudar o nome de seu estabelecimento para evitar depredações por causa da troca de governo. Essa situação, nos fez refletir que Custódio, representando o povo, teve medo desta mudança e assim precisou seguir os novos ideais políticos. 
Em relação ao triângulo amoroso entre Flora e os dois irmãos, o que podemos extrair é que com a morte de Flora temos a certeza de que os dois regimes (Monarquia - Pedro; República - Paulo) não poderiam se unir.
A narrativa apesar de ser interessante é um pouco confusa, pelo fato de que o narrador assume vários papéis, ora falando sobre ele mesmo ora falando em 3º pessoa. Machado de Assis parece interagir com os leitores.
A leitura não é nada fácil, porém com ela conseguimos adquirir muito conhecimento.

3 comentários:

  1. Parece ser um livro bom, mas não daqueles que a gente lê em uma tarde...

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  2. Não conhecia o livro, mas gostei muito da indicação. Estou em uma fase de livros mais densos e esse pode ser um bom livro.

    Um beijo,
    Luara - Estante Vertical

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  3. Esse livro ainda não li, muito legal a sua resenha, gostei.
    Que bom que você está melhor ;)

    Beijinhos
    Renata
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